11/05/2017

Óleo de rícino: benefícios e como usar nos cabelos e pele




    Produto fortalece os fios, combate a acne e tem poder hidratante.

Imagem com o óleo de rícino em um vidro e feijões da mamona em potes - Foto: Getty Images



    O óleo de rícino é extraído da planta de mamona. Antigamente era conhecido por seu poder laxante, mas hoje leva a fama pelos benefícios que traz aos cabelos, pele e unhas. Inclusive já é encontrado em vários produtos de beleza sob o nome de "castor oil", sua denominação em inglês.

    Por ser um óleo, ele não se mistura com a rícina, componente tóxico da mamona, e por isso sua extração e uso é segura.

    Entre seus componentes estão os ácidos graxos, sendo o principal o ácido ricinoleico, exclusivo dessa planta. Ele contém também o ácido oleico (parcela do ômega 9), ácido linoleico e ácido linolênico (parcelas do ômega 6), ácido palmítico e ácido esteárico, além de sais minerais e vitamina E.


Benefícios do óleo de rícino para os cabelos

     Este produto tem propriedades tanto de hidratação dos fios de cabelo quanto de limpeza do couro cabeludo, sendo indicado nos seguintes casos:

1. Restauração e crescimento de cabelos mais fortes

     Graças ao ômega 6 e ômega 9, o óleo de rícino pode dar maior volume ao fio de cabelo. Isso ocorre porque esse ácido graxo estimula o couro cabeludo e os folículos pilosos (local onde os cabelos nascem), fortalecendo assim os fios.

    Estes nutrientes também ajudam a melhorar o aspecto do fio de cabelo, já que ele sela as cutículas, impedindo que os cabelos fiquem com aparência elétrica e ressecada, dando brilho aos cabelos e uma aparência mais sedosa.

2. Hidratação dos fios

    Os ácidos graxos do óleo de rícino, como o ômega 6 e ômega 9, colaboram com a hidratação dos cabelos ressecados, formando uma película que impede a perda de água para o ambiente.

3. Combate à caspa


    Ele também tem propriedades antifúngicas que limpam o couro cabeludo, ajudando a combater a caspa, que normalmente é causada por fungos. Além disso ele evita o ressecamento dos fios, prevenindo a descamação do couro cabeludo. Mas é importante ressaltar que ele sozinho não resolve este problema, ele deve ser aliado aos tratamentos indicados pelo dermatologista.


Óleo de rícino sendo aplicado diretamente nos cabelos - Foto: Getty Images



4. Oleosidade excessiva


    Essa propriedade de limpeza também o ajuda a combater a oleosidade excessiva do couro cabeludo, principalmente quando há bactérias e fungos fomentando a produção excessiva de oleosidade pelas glândulas sebáceas da região. No entanto, pessoas com muita oleosidade não devem manter o óleo de rícino por muito tempo no couro cabeludo. O ideal é aplicar no começo do banho e retirá-lo completamente com o uso do shampoo.



5. Óleo de rícino e queda de cabelo

    É arriscado dizer que o óleo trate a queda de cabelo, uma vez que existem inúmeras causas para o problema, que vão desde condições genéticas a quadros de inflamação.


    Nos casos de queda por eflúvio telógeno (traduzindo: quando os fios estão caindo antes do que deveriam) é que o óleo de rícino pode ser mais benéfico, justamente porque ele estimula que os fios voltem a fase anágena, ou seja, de crescimento dos fios.


Como usar o óleo de rícino no cabelo

    A receita é uma colher de sopa do óleo para um pote de condicionador ou creme hidratante capilar de 200 mL. Aplique a mistura durante o banho, deixando por cerca de um minuto nos fios. Depois é importante retirá-lo bem, sem deixar resíduos.


Benefícios do óleo de rícino para a pele


   Os nutrientes do óleo de rícino podem ser interessantes para a pele de várias formas. Confira:

    Mulher aplicando creme com óleo de rícino na pele - Foto: Getty Images
Óleo de rícino pode ser misturados a cremes para trazer mais benefícios à pele

1. Combate acne e oleosidade

     O produto é interessante para a pele oleosa por ser pouco comedogênico, ou seja, não causa acnes ou lesões na pele. Ele também tem um efeito adstringente, reduzindo a proliferação bacteriana, uma das causas da acne. Ele faz tudo isso promovendo a hidratação necessária para que esta pele fique saudável.

2. Pele ressecada e envelhecida

    Ele é um hidratante natural e pode ser benéfico para quem sofre com a pele ressecada. Ele impede a perda de água deste tipo de pele, mantendo-a hidratada, mais forte e brilhante. O resultado? Uma pele com menos rugas e marcas de envelhecimento.

3. Cicatrizante natural

    O óleo de rícino também tem uma ação cicatrizante potente, devido principalmente à presença da vitamina E. Por isso, ele pode ser um aliado de pessoas com estrias recentes (aquelas com aspecto avermelhado).
Sua capacidade de cicatrização aliada à hidratação natural o tornam um bom cosmético pós-sol, principalmente após queimaduras solares, mas sempre misturado a algum creme e nunca diretamente na pele.

4. E no caso da celulite?

    Muitas pessoas indicam o óleo de rícino para melhora da celulite, mas ele não tem um efeito direto neste problema. Na verdade, há estudos que mostraram que a ingestão do óleo pode melhorar a circulação, mas este efeito é muito pequeno e não seria suficiente para melhorar o aspecto da celulite.
No entanto, como ele melhora o aspecto da pele, pode haver a ilusão de que a celulite está sendo tratada, uma vez que ela é causada pela flacidez da pele e dos músculos.


Como usar o óleo de rícino na pele

    Não é muito indicado usar o óleo de rícino puro na pele. O melhor é misturá-lo em um creme hidratante, na proporção de uma colher de sopa para cada 200 mL de produto.

    Além disso, sempre o aplique-o após a higienização da pele, para garantir seu efeito. Como as moléculas dele são grandes, usar água morna para abrir os poros ajuda na sua maior adesão na pele.


Benefícios do óleo de rícino para as unhas e como usar

    O óleo de rícino pode contribuir com a hidratação das cutículas, principalmente devido a sua capacidade de criar uma película protetora da pele, impedindo que a água seja perdida para o ambiente externo. Estando mais hidratadas, as cutículas executam melhor sua função de proteger as unhas e suas novas células, ajudando no crescimento. Essa camada protetora também ajuda no fortalecimento de unhas quebradiças.

   Para aproveitar os benefícios é só aplicar o óleo de rícino puro nas unhas e deixar por uma hora, de preferência antes de fazê-las na manicure ou em casa.


Benefícios do óleo de rícino para as sobrancelhas e cílios e como usar

   Muitas pessoas indicam o uso do óleo de rícino para melhorar o crescimento das sobrancelhas e cílios. De fato, ele ajuda por engrossar os fios e torná-los mais vistosos, dando a impressão de que estão mais numerosos. O uso nas sobrancelhas é liberado, mas nos olhos é preciso ter cuidado, já que não se sabe que efeito eles podem ter na visão.

    É recomendado aplicar com uma escovinha dessas de rímel, que pode ser comprada nova ou mesmo uma antiga devidamente higienizada. No caso das sobrancelhas, pode-se deixar o óleo agindo durante a noite, só tomando o cuidado de colocar uma toalha no travesseiro para não manchar. No caso dos cílios, o mais indicado é conversar primeiro com um dermatologista e entender se vale para seu caso.


Benefícios do óleo de rícino para a barba e como usar

    O óleo de rícino age nos pelos da barba da mesma forma como nos cabelos e pode ser usado para estimular o crescimento de uma barba com pelos mais grossos e fortes, deixando-a mais cheia. No entanto, ele não ajuda no crescimento do fio, não sendo uma alternativa em casos de barba com falhas.

O modo de usar é simples: aplicar na pele do queixo massageando. Pode-se retirar no banho em seguida ou passar antes de dormir e retirar no dia seguinte. Caso pretenda dormir com o óleo, lembre de forrar o travesseiro com uma toalha, evitando manchas.

Outras indicações do óleo de rícino

    Imagem com o óleo de rícino em um vidro e feijões da mamona - Foto: Getty Images
O óleo de rícino deve ser consumido com cautela e indicação médica
Além dos benefícios cosméticos, o óleo de rícino também pode melhorar a constipação, uma vez que estimula os movimentos do intestino. No entanto, ele não deve ser usado com frequência, pois o uso prolongado pode trazer problemas de saúde. Normalmente ele é usado como tratamento temporário ou forma laxativa de preparo para exames.

O uso oral do óleo deve ser feito em dose única nas seguintes medidas:

Adultos: entre 15 e 60 ml
Crianças: entre 5 e 15 ml.


Benefícios sem comprovação

    Até hoje só existem teorias sobre como as propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes do óleo de rícino podem ajudar quem tem artrite, no entanto, faltam estudos científicos embasando e comprovando esta ação.


Contraindicações

    A ingestão do óleo de rícino é contraindicada para:

Gestantes
Lactantes
Crianças e pacientes que apresentem sintomas compatíveis com obstrução intestinal
Doenças inflamatórias intestinais
Cólon irritável
Doença de Crohn
Colite ulcerativa
Qualquer outra doença intestinal conhecida ou suspeita.
Já seu uso tópico também não costuma ser considerado seguro para gestantes, lactantes e crianças com menos de 12 anos, mas faltam estudos comprovando se ele pode causar efeitos nestes grupos.

    Além disso, ele não deve ser aplicado em mucosas, como boca, olhos e orelhas.


Efeitos colaterais

Entre os efeitos colaterais do óleo de rícino inclui-se:

Desconforto e dor abdominal
Cólicas
Diarreia
Náuseas
Desidratação
Alergia por contato na pele.
Por isso o ideal é que seu uso seja indicado por um médico.


Fontes consultadas

    Dermatologista Karin Helmer (CRM-PR 17.331), membro da Sociedade Paranaense de Dermatologia e médica orientadora do ambulatório de Cosmiatria do Hospital de Clínicas de Curitiba

    Dermatologista João Carlos Pereira (CRM-SP 40.737), especialista em transplante capilar e tricologia
Dermatologista Denise Chambarelli (CRM-RJ 457.315), membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da Sociedade Brasileira de Medicina Estética
Nutróloga Andreia Guarnieri (CRM-SP 120807), especialista em nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN)
Farmacêutico Rodrigo Kury, farmacêutico e bioquímico da Ecenne


Fonte: Blog minha vida.com




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