Atualmente, é crescente o número de pessoas que recorrem a tratamentos estéticos em busca de melhorias em alguns detalhes do corpo, que, por um motivo ou outro, as incomodam. Eles são, inclusive, o caminho ideal para quem não deseja se submeter a uma cirurgia plástica.
E, hoje, boas opções de tratamento não faltam. Tanto que muitas pessoas se veem em dúvida sobre qual é a opção mais indicada para cada caso.
Entre os tratamentos estéticos mais comentados atualmente está a lipocavitação, também chamada por algumas pessoas de “lipo sem corte”, bastante indicada para quem deseja eliminar gordura localizada de partes do corpo como, por exemplo, abdômen, cintura ou coxas.
Regiane Salinas, fisioterapeuta dermatofuncional da Clínica Ame-se! Saúde e Estética, explica que a lipocavitação é um tratamento estético não invasivo e sem dor, que utiliza o ultrassom para eliminar o acúmulo de gordura localizada em determinada região.
Como é feita a lipocavitação
No procedimento, um ultrassom é emitido através de um aparelho diretamente na área a ser tratada. É necessária a utilização de um gel para que o ultrassom seja transmitido adequadamente.
Regiane explica que as ondas emitidas pelo ultrassom atingem a camada subcutânea, atingindo as células de gordura. “Essas ondas geram uma agitação nas células ao produzirem bolhas em seu interior. Com a agitação, os adipócitos se rompem, liberando a gordura de seu interior, que se divide agora em ácido graxo e glicerol. O ácido graxo se liga a uma substância chamada albumina e é eliminado pelo fígado; já o glicerol é solúvel em água, portanto, é facilmente eliminado pelo sistema linfático e urina”, diz.
Em outras palavras: “lipocavitação é uma tecnologia de ultrassons que provoca a geração de microbolhas de vácuo no interior do líquido que está entre as células, provocadas por ultrassons de baixa frequência. As microbolhas explodem para dentro, pressionando o tecido adiposo até romper a membrana das células gordurosas e faz com essa gordura acumulada saia sem provocar danos aos tecidos envolventes. A gordura vai ser eliminada naturalmente pelo organismo, através do sistema linfático, aparelho urinário e excretor”, diz Suelli Domingues, cosmetóloga e proprietária da Deep Laser.
Ou seja, o grande diferencial da lipocavitação é que, diferentemente de outros tratamentos conhecidos no mercado, este possui a capacidade de eliminar as células de gordura.
Para que o tratamento é indicado?
A fisioterapeuta Regiane explica que a lipocavitação é indicada em casos de gordura localizada e melhora do contorno corporal. “Não é um tratamento para perda de peso, ou seja, não é indicado para casos de obesidade”, diz.
“Com a melhora da gordura localizada, consequentemente, também há uma melhora na aparência da celulite, mas esse não é seu foco principal”, destaca Regiane.
Natasha acrescenta que o tratamento é uma boa opção para que tem gordura localizada e está com dificuldades em perdê-la somente com dieta e atividade física.
O procedimento é indicado para locais em que haja excesso de gordura, como áreas abdominais, cintura e coxas, e também costas (onde ficam as conhecidas “gordurinhas do sutiã”).
Sueli acrescenta que a lipocavitação é muito eficiente onde a prega de gordura é mais espessa.
Vale destacar que o tratamento deve ser aliado a uma alimentação saudável e a exercícios físicos, a fim de potencializarem os efeitos e permitirem a manutenção dos resultados da lipocavitação.
Resultados
Após avaliação, a profissional deverá indicar o número de sessões adequadas de acordo com cada caso. Geralmente, são recomendadas 10 sessões.
A fisioterapeuta Natasha acrescenta que, para ver resultados, devem ser realizadas no mínimo quatro sessões. “Mas, normalmente, o resultado real começa a aparecer na sétima sessão”, diz.
Sueli destaca que devem ser realizadas no máximo 40 sessões. O preço de cada sessão pode variar bastante de acordo com a região e também com a clínica escolhida, podendo estar entre R$80 a R$270.
Contraindicações
Nem todo mundo pode apostar na lipocavitação. Natasha destaca que: valores elevados de triglicerídeos (colesterol alto), doença hepática (doença no fígado), histórico de labirintite e insuficiência renal são as contraindicações absolutas.
Regiane acrescenta que o procedimento não é indicado para gestantes, pacientes diabéticos, pacientes com doenças cardíacas, trombose, próteses ou placas metálicas no corpo e pacientes com obesidade.
Cuidados antes e depois do tratamento
É recomendável que quem deseje se submeter à lipocavitação faça exames de colesterol e triglicerídeos para garantir que não há alterações que comprometam a segurança do método.
Regiane destaca que, anteriormente ao tratamento, não é necessário nenhum preparo especial, apenas uma boa avaliação por parte da profissional.
Natasha explica que no dia do tratamento é indicada uma dieta hipocalórica e ingestão acima de 1,5 litros de água.
“Após a sessão, é indicada a prática de exercícios físicos para a eliminação da gordura que foi liberada, assim evita-se que ela volte a se acumular”, destaca Regiane.
Sueli acrescenta que a cliente pode voltar a atividades normais logo após o tratamento. “Durante as 72 horas após a aplicação não deve ingerir alimentos com gorduras”, diz.
Após a realização do procedimento, a drenagem linfática pode ajudar a otimizar os resultados.
A lipocavitação e outros tipos de tratamento
Com tantos tratamentos estéticos disponíveis atualmente, nem todo sabe a diferença entre todos eles. Abaixo você confere as semelhanças e diferenças da lipocavitação em relação a outros procedimentos bastante comentados.
Lipocavitação x carboxiterapia
Natasha explica que a carboxiterapia é a aplicação de gás carbônico sob a pele através de injeções. “O gás aumenta o fluxo sanguíneo e a oxigenação local e, por isso, tem mais resultados em tratamentos para celulite. Se associada à lipocavitação, pode auxiliar a firmeza e a sustentação da pele”, diz.
Regiane destaca que a grande diferença entre os dois equipamentos é a forma que trabalham. “No caso da carboxiterapia, o tratamento é invasivo e dolorido e realizado pela introdução do gás carbônico. Já a lipocavitação é um ultrassom, a técnica não é invasiva, nem dolorida.”
Lipocavitação x criolipólise
Natasha explica que a criolipólise tem a mesma indicação da lipocavitação e funciona de forma parecida. “É indicada para redução de gorduras localizadas, porém, faz isso por resfriamento. A célula será ‘destruída’ por apoptose.”
“A lipocavitação pode ser aplicada após a sessão de criolipólise para atingir células que não foram eliminadas”, acrescenta a fisioterapeuta Natasha.
Regiane destaca ainda que a criolipólise causa um desconforto na aplicação por conta da sucção que “pega” a região escolhida. “Além disso, o resultado final da criolipólise é visto três meses após a aplicação. Porém, a lipocavitação é uma excelente aliada para potencializar os resultados da criolipólise”, diz.
Lipocavitação x radiofrequência
Natasha explica que o Manthus é um equipamento que combina ultrassom com corrente elétrica e é indicado para redução de medidas e melhora da celulite, acelerando o sistema linfático, aumentando metabolismo e oxigenação local. “Mas, ele não faz a quebra de célula gordurosa. Apenas murcha essas células, melhorando o contorno corporal. Pode ser utilizado como sonoforese (associação de cosméticos com princípio ativo junto com ultrassom, absorvendo de forma mais eficaz o produto). E, se associado à lipocavitação, teremos um resultado potencializado”, diz.
Regiane ressalta que o Manthus também é um aparelho de ultrassom. “A diferença entre essas duas técnicas é a potência do ultrassom, que a da lipocavitação é maior. O Manthus possui a corrente estereodinâmica e seu cabeçote, por ser maior, abrange uma área maior”, diz.
“Ambos são muito efetivos no combate da gordura localizada, mas a prévia avaliação de uma profissional capacitada é ideal para orientar o tratamento mais indicado para cada caso”, esclarece a fisioterapeuta Regiane.
3 perguntas e respostas sobre a lipocavitação
Abaixo, as profissionais esclarecem as principais dúvidas sobre o tratamento:
1. A lipocavitação pode oferecer riscos à saúde?
Regiane Salinas: Existem algumas pessoas que afirmam que a lipocavitação, por liberar gordura, aumenta o nível do colesterol, o que não é verdade. A quantidade de gordura liberada é muito pequena para causar qualquer tipo de dano aos órgãos. Porém, se o paciente já apresentar o nível de colesterol alto ou gordura no fígado, o procedimento deve ser evitado.
2. A lipocavitação, conhecida como “lipo sem cortes”, pode mesmo substituir a lipoaspiração?
Regiane Salinas: Não, o método da lipoaspiração é um método cirúrgico em que grande quantidade de gordura é retirada e existem os riscos que uma cirurgia oferece. A lipocavitação, apesar de proporcionar a perda real de medidas, não elimina a mesma quantidade de gordura, além de não provocar dor nem tempo de recuperação.
3. Após o tratamento, os resultados positivos permanecem?
Natasha Costa: Os resultados são permanentes porque há a eliminação real de células adipócitas. Porém, as nossas células podem se multiplicar se não houver a manutenção com alimentação correta e atividade física. Por isso, mesmo após o procedimento, a pessoa deve continuar com hábitos saudáveis para que não haja aumento de peso.
Por fim, vale destacar: se aplicado corretamente, o método não oferecerá riscos à saúde. Mas, se o aparelho estiver desregulado ou não for usado de forma adequada, poderá até causar queimaduras e danos aos órgãos. Por isso, é fundamental procurar um profissional capacitado e clínicas estéticas de confiança para a realização da técnica.
Fonte: dicas de mulher
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